Visual Merchandising – Por Edgar Octavio
Olá! Fiquei sem postar as novidades das outras palestras do VMS pois viajei na sexta, mas vamos lá. Veja os pontos principais da palestra sobre Visual Merchandising, o antigo Vitrinismo.
Cheguei um pouco depois que a palestra havia começado, mas acho que não perdi muita coisa. O palestrante focou a apresentação em cima dos trabalhos que ele tem realizado em duas grande lojas, a Daslu em SP e a Magrella em Brasília.
Alguns recursos que ele utilizou nas ambientações e que uma pequena loja pode aproveitar:
- arranjo com frutas de plástico (limão), drinks com anilina, coordenação de estampas, lustres.
- Valorizar o produto brasileiro, literatura de cordel, azulejos azul e branco. Para vender um chá, criou uma caixa, agregando valor.
- Expor bolsas e sapatos em forma piramidal, araras menos entulhadas, rodízio de mercadorias expostas. Procurar sempre simetria, nada enviesado. Trabalhar com grupos de produtos. Colocar sapatos em cima de livros e arrumar roupas com tamanhos iguais.
- Época hippie: chapéus de palha, músicas da bossa nova e tropicália. Arrumar estátuas ou flores para expor bolsas. Loja deve ter cara nova a cada semana ou a cada 20 dias. O cliente gosta de novidade. Não esquecer de dar um aroma próprio para a loja.
- Uso de tablado de madeira com camisas enroladas em blocos de cor. Colocar vasos na loja dá charme, capricho. Evitar padronização de vitrine. O consumidor deve entender e diferenciar a proposta da sua loja. Tenha um produto que a diferencie dos outros. Manequins que tem pés devem estar sempre calçados.
- A vitrine deve apresentar a roupa básica mais sofisticada do que se usaria.
- Usar luz quente na loja.
- Quem tem sala fechada deve apostar em marketing e ter uma decoração mais diferenciada ainda, para surpreender o visitante.
- Um bom vitrinista deve ter cultura e percepção intelectual. Boas fontes de inspiração são o cinema italiano e francês, assim como tendências de decoração. As revistas mais bacanas são Vogue Brasil e Elle, para quem não tem acesso às revistas estrangeiras.
É isso. Bjs!
Mônica Boiteux
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