quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

À francesa

Essa semana estava lendo um artigo da chique e maravilhosa Costanza Pascolato para a Revista Lola, sobre as mulheres francesas, em que ela joga a seguinte questão: por que parecem envelhecer tão bem?

Na matéria ela mostra várias fotos de lindas mulheres francesas, atrizes, cantoras, personalidades, que já passaram dos 40. Isabelle Huppert, com 57; Jane Birkin com 64; Anouck Aimée, com 78; Carol Alt, de 50; Juliette Binoche, 46; Emanuelle Seigner, 44 anos; Frederique Van Der Wal, 43; Segolene Royal, 57; e Inès de La Fressange, 53 anos. Todas lindas, diga-se de passagem.

Vou transcrever aqui alguns trechos mais bacanas sobre a questão de beleza e como envelhecer bem, pois me identifiquei muito e é assim que tenho trabalhado com minhas clientes de Consultoria de Imagem.

“Elas têm em comum uma aparência que traduz a sensação de estar bem na própria pele com a idade que têm. E, ao que tudo indica, sem a neurose do estica-e-puxa-e-deforma tão banalizada nessas épocas.

Talvez elas estejam assim, pois numa visão mais européia do mundo e da proximidade com a filosofia, elas lidam melhor com a percepção da vida, da beleza e do tempo. A cultura francesa entende que o belo não está na perfeição, mas em certa naturalidade, leveza ou fluidez, sustentada pela ética que respeita o tempo. Na prática isso dá mais personalidade a uma mulher, sem o exagero do sofrimento emocional causado pela passagem do tempo, do modelo americano do forever young.

Na Europa valorizam-se mais a personalidade, a individualidade e, com o passar dos anos, a experiência, de modo a preservar as marcas que acumulamos. Mas a manutenção e atualização das idéias e da beleza são sempre mantidas com esmero para que a vida siga sua evolução natural: o nascimento, a infância, a juventude, a fase adulta, a maturidade, a velhice, a morte.

Assim, envelhecer com dignidade parece mais viável. Não há o desespero para resgatar o que já se viveu – nem o risco de levar as próteses para o caixão.

Por isso, o que as francesas, comem, a maneira como agem e o jeito que se cuidam - com uma indústria cosmética de ponta, referência mundial – é uma espécie de autonomia pessoal.

A mesa é um momento para conversar, para rir, para conviver. Se você faz isso regularmente, não precisa mais de tanto sal e açúcar, que são coisas que você come por estresse, e não por prazer.

As francesas aceitam a vida e a beleza como sinônimo de naturalidade. As consequências são desastrosas se você trabalha sua beleza de maneira artificial. Ela terá sempre um aspecto datado. Em países como Estados Unidos e o Brasil, onde a cirurgia plástica virou questão cultural, a fantasia e a indústria do rejuvenescimento podem beirar o ridículo.

Penso que a paixão das francesas por roupas e pela moda também é outro dado importante – e sempre podemos aprender um pouquinho, pois materializa a liberdade de usar e vestir o que nos harmoniza. Por isso, devemos descobrir ou criar roupas que embelezem, valorizem nossas virtudes, disfarcem nossos defeitos. Que dêem forma ao que somos e à personalidade que temos. Os looks e estilos dessas francesas demonstram ser possível, sim, encaram o tempo sem perder a graça.”

Esse texto diz tudo, né? Agora, é importante deixar claro que não sou contras as cirurgias plásticas, desde que feitas com critério, sem excessos, banalização ou modismos. Em alguns casos, são intervenções importantes para a auto-estima e uma melhor qualidade de vida.

Na Consultoria de Imagem, trabalho sempre buscando a harmonia da imagem: ressaltando os pontos fortes da cliente e corrigindo e disfarçando os pontos mais fracos. Nada de grandes intervenções. Na maior parte dos casos, mudanças simples como cabelo na cor e corte certos, maquiagem, e roupas nas cores e modelagens corretas são capazes de fazer verdadeiras transformações no visual e auto-estima das pessoas.

Se precisar de uma Consultoria de Imagem para esse novo ano de 2011, é só ligar 9992-1141 ou passar um e-mail Monica@morrodomoreno.com.br, ok?

Veja algumas mulheres da citada lista:
Juliette Binoche (46 anos).
Isabelle Huppert (57 anos).
Ségolène Royal (57 anos).
Anouck Aimée (78 anos).

Mônica Boiteux
(esse sobrenome francês não é à toa, rs...)


Bjs!

Um comentário:

  1. Li essa matéria agora, a revista Lola está sendo vendida com a Elle desse mês, que está belíssima. Pensei em postar no eu blog, mas você o fez muito bem. Envelhecer também é arte!
    Au revoir!! Bisoux

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