A Surreal abriu a programação com o primeiro desfile. Nas passarelas, a temática foi os Anos 70, o estilo hippie ou bo-ho, como o chamamos atualmente. Tecidos fluidos, cores claras, rendas e flores sobre fundo escuro foram as apostas para os macaquinhos, vestidos curtos e longos e como peça-chave, o colete longo rendado e com franjas. A cor pink veio para contrastar com os tons claros. O final foi como um manifesto, tendência lançada pela Cavalera no SPFW.
Em seguida vimos a grife Praia, com sua pegada surfwear masculino e feminino. Cores desérticas como cáqui e laranja nos cáftãs em malha, coordenando com tons do mar: azuis, verdes claros nas bermudas masculinas com as barras dobradas.
No final, a marca Clutch veio com o tema Áfrika (com K mesmo), trazendo florestas e índias.
Novamente o Bo-ho ditando a cena.Cartela de cores em vermelho, cinza e estamparia de floresta, em tons de verde e novamente o colete longo com franja aqui aparece em destaque. Tendências certeiras: blusas longas com short por baixo quase desaparecendo; top cropped + colete longo; camiseta + calça pijama; quimono curto usado aberto sobre top cropped; estamparia étnica navajo.
O último desfile da noite foi o da Cobra D'Água, que foi ao som da banda Macucos. Destaque para a estamparia em tons vibrantes em bermudas e biquínis. As bermudas masculinas continuam mais curtas e com muita sublimação digital. A geometria tema da coleção me lembrou um dos temas de edições passadas do próprio Vitória Moda, a coleção 2015 de Ronaldo Fraga e também de Volpi, com suas bandeirinhas. Pelo jeito, todos tiveram a mesma inspiração.
Fotos: Singular Fotografias.
Mônica Boiteux
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